quinta-feira, 17 de abril de 2008

Relato da Prova do Cacém

Consequência de um fim de semana de Carnaval com uma possível ponte na 2ª feira, para alguns, a 4ª prova do Memorial Carpinteiro Albino, a prova de circuito no Cacém, foi aquela que menos concorrentes registou, sendo apenas 26 participantes. Foi pena porque o AESlot Club merecia a “casa cheia” não só pela competência mas também pela maneira de receber, sempre muito agradável.

Mas nem por isso a prova foi monótona ou sem interesse. Nada disso. Foi mesmo entusiasmante para quem pôde presenciar as diversas mangas que compunham esta prova já que não estávamos na presença de carros de velocidade, capazes de fazerem o circuito no segundo 8, mas mesmo no 12, as lutas foram constantes e cheias de emoção.

Filipe Pires, um dos “habitués” do Cacém, ( e mesmo que não fosse, haveria sempre que contar com ele), deixou bem longe a concorrência e tornou-se (já era) o líder incontestado deste evento e, se não lhe pagarem as viagens para a Madeira em todos os fins de semana que restam com provas do Memorial, bem ficarão todos a lutar para o primeiro dos últimos, que é como quem diz, o segundo lugar.

E já que começamos pelo grupo Clássicos GT, Américo Penedos mostrou que não está para brincadeiras, registando o 2º lugar deste grupo.

Mal esteve Américo Nunes, quero dizer Mário Rosas, cuja “bomba verde” se apresentou com problemas nos injectores (entupidos ?? ) e mais parecia um turbo, a sair aos esticões, tendo num desses ditos, com despiste, ficado sem para choques traseiros, graças à fogosidade da Catarina Teixeira, qual TGV tentando chegar a horas ao destino.(nunca mais irá atravessar uma passagem de nível sem guarda, sem olhar para ambos os lados).

Nos Históricos GT, Bruno Mendes veio para ficar. Na prova anterior já tinha mostrado os seus créditos e deste vez foi o concorrente que mais se aproximou do numero de voltas conseguido pelo Filipe Pires.

Catarina Teixeira, a fazer uma prova soberba, voltou a bater Elisabete Duarte, a sua mais directa adversária na taça das Senhoras, tendo ficado mesmo em 2º lugar da sua categoria e 4ª da geral.

Nos Clássicos Turismo, luta interessante entre os BMW de Luís Santos e Jaime Almeida, favorável ao primeiro apenas por l volta, ficando Mizé com o seu Seat na 3ª posição e Celeste Cardoso em 4º lugar, o que, com este resultado e porque nesta prova os grupos estavam mais divididos, irão subir na classificação geral deste Memorial.

Deixei para o fim a corrida mais emotiva, a dos Históricos Turismo, onde os 4 centímetros de largura entre rodas e com motores fracos, prometia, à partida, uns 20 minutos de repouso debaixo de um chaparro. Pois esta opinião generalizada dissipou-se quando os motores começaram a roncar pelo alcatrão. Era vê-los em curvas em duas rodas, outras em capotas, o V4 do Saab do Fernando Maia ,de início, a chegar para o Abarth 1000 de Ivo Tavares e o 850 TC no seu encalço (maldita soja, senão até ia à frente), enfim um fartote que acabou com uma grandiosa salva de palmas. E por pouco não chegaram para o Alfa Giulia de Luís Cardoso, a ganhar o grupo, apenas por 1 volta para o Lotus Cortina de Jorge Gregório, qual Jim Clark na época.

A maioria, pilotos, público, e organizadores, deu por muito bem empregue o tempo dispensado nesta prova, onde a boa disposição, de mãos dadas com a competição em slot, continua a ser o ponto de referência deste Memorial Carpinteiro Albino.























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