quinta-feira, 3 de julho de 2008

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Relato da Ultima Prova

RALI SLOT ARRÁBIDA NO BARREIRO

Não há dúvida de que o “slot car” está de “boa saúde e recomenda-se”.

Depois de se ter iniciado, em Novembro, o muito badalado MEMORIAL CARPINTEIRO ALBINO, um projecto envolvendo vários clubes organizadores de ralis/slot destinados a modelos clássicos, com uma elevada participação e depois de termos assistido a dois eventos, brilhantemente organizados pela J.P.-Racing , do Cartaxo, as 24 Horas Slot.it, prova inserida num campeonato europeu da modalidade e o Raid de Todo o Terreno, surge agora a vez do Slot Arrábida organizar um rali/slot, no Parque da Cidade do Barreiro, num espaço gentilmente cedido pela edilidade que achou interessante poder-se inseri-lo nas festa dos Santos Populares, o que propiciou a possibilidade de dar a conhecer ao grande público uma actividade de tempos livres que tem atraído cada vez mais pessoas.

Com essa finalidade, e sempre que não decorria nenhuma prova, os visitantes foram convidados a fazer o seu “baptismo de voo” o que tornou o espaço pequeno para tantas pessoas.

Por forma a poder ser participado por um maior números de praticantes interessados nestas provas, o Slot Arrábida reservou a 6ª feira à noite, a tarde de Sábado e o Domingo de manhã para se fazer o Rali, deixando para a tarde de Domingo a realização da última prova para os concorrentes ao MEMORIAL CARPINTEIRO ALBINO, que assim se associou a este grande evento.

Embora o velho ditado diga que “o que é bom acaba depressa”, não há dúvida que o mentor deste Memorial, José Carlos Aleixo, teve o mérito de ter proporcionado aos participantes deste evento, cerca de sete meses de uma competição/convívio, que ao chegar ao fim, irá certamente deixar algumas saudades pela participação envolvente que gerou entre todos, concorrentes, organizadores, média, patrocinadores, conseguindo formar um grupo onde a amizade teve nota alta e onde a competição, que também teve que existir, não foi doentia. Talvez por isso, ter parecido um espaço de tempo tão curto.

Como repórter deste Memorial, faço votos para que o slot continue a prosperar e que as organizações tirem elações do que foi este projecto para que o slot continue a perdurar ao longo dos tempos como um hobby criador de convívio e sã camaradagem.

Em termos competitivos, para esta última prova, Filipe Pires, o virtual vencedor do Memorial deu-nos o prazer da sua comparência, num intervalo das provas de automóveis na Madeira e com a vontade que lhe conhecemos de “mostrar serviço”.

Surpresa foi a não comparência de Bruno Mendes, numa altura que lhe faltava a participação numa prova para poder ocupar o 2º lugar absoluto e 1º dos Históricos-65.

Este facto equivalia a uma subida de lugar na classificação a ser ocupada por um dos “sete magníficos” cuja pontuação nesta prova ainda permitiria vir a poder ocupar o 2º lugar, e cuja preocupação agora era também não desperdiçar pontos que poderiam ser “comidos” pelos pilotos presentes, não concorrentes a este Memorial, mas que poderiam ser contemplados com os pontos correspondentes a atribuir a esta prova pela sua classificação.

E é com este espírito que se iniciou a primeira de duas etapas que compunham o rali com Mário Rosas, Porsche 911 Fly a partir ao ataque, ganhando as primeiras 4 PEC’s duma assentada, sempre perseguido a curta distância por Filipe Pires, Fiat 124 Spyder e Rui Magina, Porsche 914 ,com Pedro Figueiras, Ferrari 250 TR Ninco, o melhor dos Históricos a imiscuir-se também na luta.

Filipe Pires ganha a 5ª PEC reduzindo a diferença para o primeiro em 5 segundos e na derradeira PEC da 1ª etapa o 1º era Mário Rosas, Filipe Pires, 2º a 4 segundos, Pedro Figueiras, em 3º a 4,341 segundos, 4º Rui Magina a 6,184 segundos e 5º Isaque Avelino a 7,921 segundos.

Ao iniciar-se a 2ª etapa era curioso perceber-se o interesse entre adversários, a tentarem saber os tempos que cada um ia efectuando, preparando o ataque.

O Porsche verde entre novamente a vencer ganhando mais 1 segundo ao seu tempo anterior. Filipe Pires gasta mais 5,492 segundos com uma “saída de estrada”, Rui Magina apenas mais 1,584 segundos e ultrapassa Filipe Pires.

Na 2ª PEC, Rosas, volta a melhorar o seu tempo em 447 milésimos, mas Filipe faz um tempo canhão, ganha 1,094 segundos e volta a ultrapassar Magina. A luta está empolgante.

Na 3ª PEC o Porsche volta a ganhar apenas por 241 milésimos, perdendo Magina mais 1 segundo. Pedro Figueiras volta a atacar e estabelece a melhor marca e volta a atingir as posições cimeiras.

A 4ª PEC desta 2ª etapa tornou-se ingrata para os primeiros. Mário Rosas teria um despiste com algumas consequências nefastas para a transmissão e perdia um tempo enorme (faria 1,015 segundos); Filipe Pires via descolar-se a cremalheira e fazia 2 minutos. Magina mantinha o seu andamento vivo e Pedro Figueiras voltava a realizar o melhor tempo. Estava lançado o seu ataque a estas “prezas fáceis”.

Faltavam apenas 2 troços para terminar. Rosas defende-se (já não tem carro) ; Filipe Pires não tem possibilidades de reparar, faz uma reparação anti regulamentar e compreendendo a situação retira-se, desistindo. Magina ganha 2 segundos e deixa fugir Pedro Figueiras, contentando-se com o 2º da geral e 1º do grupo dos Clássicos-74.

A vitória à geral cairia assim em Pedro Figueiras, e 1º dos Históricos-65 ; Rui Magina ficaria em 2º da geral, e primeiro Clássicos-74, fazendo uma belíssima prova; Mário Rosas contentar-se-ia com o 3º lugar geral e 2º lugar Clássicos-74, garantindo o 2º lugar na classificação geral do Memorial

A luta nos Históricos-65 já não despertou tanto entusiasmo.

Com Pedro Figueiras, Ferrari 250TR Ninco, a lutar pelos primeiros lugares da geral,, José Carlos Aleixo, Mercedes 300SL Cartronics, longe do andamento dos primeiros na 1ª etapa, encontrava-se em oitavo lugar,e a ideia com que se ficava era a de que se encontravam todos satisfeitos com os lugares que ocupavam.

Engano, já que também estava em jogo a classificação do Memorial. Desde a 1ª etapa desta segunda “ronde”, os interessados mantiveram uma luta sem quartel da qual resultou um salto fantástico de Aleixo que, ao recuperar cerca de 15 segundos ao seu tempo da primeira passagem, conseguiu atingir o 5º lugar , ultrapassando Isaque Avelino e Ricardo Terceiro e conseguindo obter o 2º lugar entre os Históricos-65.

O 3º lugar deste grupo, acabou por pertencer a Ricardo Terceiro.

Entre as Senhoras Catarina Teixeira voltou a ficar à frente das suas mais directas adversárias, Mizé e Elisabete Duarte.

Nos juniores, Ricardo Almeida continuou a não dar hipóteses à sua concorrência, ganhando larga vantagem sobre Vasco Simões.

Finda a prova e de depois de se estabelecer a classificação final deste Memorial Carpinteiro Albino, procedeu-se à entrega de prémios, operação essa que ficou a cargo da senhora representante da Câmara Municipal do Barreiro.

Assim, as Taças ACP correspondentes aos três primeiros lugares foram entregues a:

Filipe Pires
2º Mário Rosas
3º Luís Cardoso

Para os melhores em cada categoria, os prémios gentilmente oferecidos por ACAP e TSR respectivamente destinaram-se a:

Filipe Pires, Fiat 124 Spyder Abarth , Team Slot, melhor GT.
Luís Cardoso, Alfa Romeo Giulia GTA, melhor Turismo.

António Gil, da Topos & Clássicos, júri para a classificação da melhor decoração, atribuiu a prémio ACP ao concorrente:

Mário Rosas, com o Porsche 911 ST / Américo Nunes

Foram ainda distinguidos vários pilotos pelo sorteio de prémios de outros patrocinadores como Quinta do Cabeçote, Importécnica, NINCO e SCX

O Repórter MCA

Noticias - Sapo

Noticias - Rostos

Noticias - O Rio

Pilotos

Fomos conhecer mais um piloto do MCA

Fomos conhecer quem é Jaime Almeida (O Presidente)

IDADE: 52 anos
PROFISSÃO: Gerente
QUANDO ENTROU NO SLOT: 2005
CARRO PREFERIDO NO SLOT: BMW 2002 Spirit
CARRO PREFERIDO: R 5 Turbo
É FÃ DE QUE PILOTO DE RALLYE: Armindo Araujo
O QUE DESEJA PARA O SLOT NACIONAL: Desejo que todos se entendam e de uma vez por todas rememos na mesma direcção.

Pilotos

Fomos conhecer mais um piloto do MCA

Fomos conhecer quem é Maria Garcia

IDADE: (se eu lhes dissesse que tinha...vocês tb não acreditavam!)
PROFISSÃO: Empregada comercial
QUANDO ENTROU NO SLOT: mais a sério no MCA
CARRO PREFERIDO NO SLOT: o meu “Carocha”
É FÃ DE QUE PILOTO DE RALLYE: diversos
O QUE DESEJA PARA O SLOT NACIONAL: bom ambiente entre todos

Pilotos

Fomos conhecer mais um piloto do MCA


Fomos conhecer quem é João Garcia

IDADE: 17
PROFISSÃO: Estudante
QUANDO ENTROU NO SLOT: à cerca 6 ou 7 anos nas pistas do “Team Slot Tomar” e, a m/1ª apresentação oficial na SCCL
CARRO PREFERIDO NO SLOT: Porsche 962 C
CARRO PREFERIDO: diversos
É FÃ DE QUE PILOTO DE RALLYE: diversos
O QUE DESEJA PARA O SLOT NACIONAL: que continue o seu crescimento e mais exemplos como o MCA…

domingo, 22 de junho de 2008

MCA

"Um dia em conversa, juntámos uns quantos adeptos de rallys e fãs dos nossos antigos pilotos e decidimos organizar algumas provas…"

Foi assim que tudo começou.
Agora que chegou ao fim, junto do troféu do vencedor, Filipe Pires, revendo e relendo tudo, não posso deixar de sentir alguma nostalgia.
Pediram-me para falar sobre os bastidores do MCA, tudo o que aconteceu, mas em respeito a todos os pilotos que quiseram participar nesta prova, que foram muitos, 80 no total, não o farei, pelo menos numa perspectiva pessimista. Analisando agora reconheço que podia ter sido ainda melhor mas iremos (ou irei, na parte que me tocar) tentar fazê-lo para a próxima. Mas o que sei é que esta prova chegou ao conhecimento de muito portugueses através daquilo que nunca se fez que foi divulgar o slot massivamente.
Tantas revistas, blogs e fóruns com tantas noticias fizeram chegar o slot, a nossa prova e as pistas que acreditaram neste projecto a muitos milhares de leitores. Começamos a partir daí a ter em algumas revistas mais noticias regulares de slot, estou-me a lembrar do "Motor Clássico".
Por ter sido feita com pés e cabeça, recebemos apoios de entidades que nunca tinham apoiado alguma vez o slot, muitas delas nem sabiam que existia esta nossa modalidade.
Tivemos uma media de participação de 37 pilotos por prova, nunca dantes visto num rally com este calendário tão extenso, e insisto, com um só carro e com estas infraestruturas ou logística como lhe quisermos chamar. Muitos anteriormente nem chegavam ao fim quando eram longos por falta de quorum (pilotos).
Tivemos mais de 30 slots diferentes no parque fechado em modelos e marcas, tb inédito, ao que dizem. É normalmente comum só haver entre os participantes slots vencedores, todos querem o mais competitivo. Aqui não foi assim.
Ok! acusaram-nos de ser uma prova de "charutos" ou melhor que era uma prova para pilotos da segunda divisão do slot nacional, onde estará a primeira, nas provas de 10 pilotos? Estes pilotos da 2ª divisão fizeram pelo slot coisa que até hoje e dito por aqueles que andam há muitos mais anos do que eu, nunca ninguém tinha feito, entraram de peito aberto, mostraram que gostam do slot incondicionalmente e bastou ver que disseram sempre sim a todas as chamadas. Não falando obviamente do que gastou nesta prova, lembro que de passagem em cada loja, cada piloto consumiu pista, bar material multiplicados por 37, sem qualquer retorno financeiro para a prova ao contrário do que andam a tentar dizer por aí.
Com isto tenho de admitir que afinal algumas coisas não estavam correctas. Com esta prova e com os alarmes (agora em voga) nos motores de busca nada ou nenhuma informação se podia encontrar nem mesmo as chamadas grandes provas, à excepção das 24 horas do Porto nada mais se lia. E o que se lia era em órgãos puramente slotistas que não chegavam ao grande público.
Então porque é que houve tamanha polémica? Tamanhos bloqueios? Tamanhas criticas?
Será que esta prova foi mexer no "queijo" de alguém?
Mas todas as pistas da grande área de Lisboa foram convidadas! Porque não terão aceite participar? Continuo sem perceber esta atitude, muito mais quando logo semanas depois, as mesmas acabaram por aceitar participar noutras onde teriam que partilhar com outras que para o Memorial não o queriam fazer.
Porque o fizeram então depois? Porque refizeram a maneira de pensar? Será que duvidaram do MCA ou dos seus organizadores? Será que depois alinharam entrar nas provas seguintes com medo de perderem a carruagem?
É óbvio que para nós isto foi uma vitória!
À excepção do Slot XXI não havia nenhuma prova conjunta entre pistas, cada pista era uma ilha que recebia informações da outra se calhar deturpada por quem a quisesse dar.
Depois do MCA sentimos aproximação, apareceram mais provas conjuntas entre algumas pistas e também novos promotores de provas, lembro a Academia de Slot e provas com Avant e Clios NSR, sem falsas modestias outra vitória nossa. Tudo começou após a nossa.
E por ultimo conseguimos ter nesta prova o ambiente desejado à muito, pais, mães e filhos a confraternizarem em conjunto sobre o mesmo tecto e sobre o mesmo objectivo, uma prova de slot. Só tinha visto parecido na Slot Arrábida quando nas suas provas.
Portanto de novo a olhar para o Troféu, ganho pelo Filipe Pires, sinto que foi ganho por todos nós.

sábado, 21 de junho de 2008

Patrocinadores

Se esta prova teve os pilotos como protagonistas, não podem deixar de agradecer aos patrocinadores.
E foram muitos quem se quis juntar a este evento.

ACP - Automovel Clube de Portugal
ACAP
Panda Security
PMV Design
Do Bosque
Câmara Municipal de Oeiras
Clube Português do Automóvel Antigo
Olifex
Segway/Ideias projectadas
Importécnica
NINCO
SCX
TSR, Uni
Quinta do Cabeçote - Turismo Rural
Buckler
e por ultimo
Câmara Municipal do Barreiro

Prova da Slot Arrabida no Barreiro

(Ontem dia 20 de Junho às 23 horas)

Este vai ser o ambiente que nos espera na prova no Barreiro, no Parque da Cidade no Domingo, fala-se que aquele parque ao Domingo é visitado por mais de um milhar de pessoas e com a publicidade que a Câmara fez, certamente que este numero é ultrapassado.

Noticias - Camara Municial do Barreiro


Mais uma noticia

Pilotos

Fomos conhecer mais um piloto do MCA

Fomos conhecer quem é Bernardo Rodrigues


Fomos conhecer quem é Isaque Avelino (ou Isaque Newton ou mesmo the Special One)

IDADE: 26 anos
PROFISSÃO: Coordenador da TV cabo (já sabem a quem bater quando aquilo não funciona)
QUANDO ENTROU NO SLOT: 2002
CARRO PREFERIDO NO SLOT: Lancia 037
CARRO PREFERIDO: Stratos (com ó e não com u)
É FÃ DE QUE PILOTO DE RALLYE: Marku Alan
O QUE DESEJA PARA O SLOT NACIONAL: União, coisa que dificilmente acontecerá.

Fomos conhecer mais um piloto do MCA


Fomos conhecer quem é Paulo Campos

IDADE: 37 anos
PROFISSÃO: Dir. Comercial
QUANDO ENTROU NO SLOT: 2006
CARRO PREFERIDO NO SLOT: Ferrari 250 LM David Piper - Racer
CARRO PREFERIDO: Ferrari Dino
É FÃ DE QUE PILOTO DE RALLYE: Marku Allen
O QUE DESEJA PARA O SLOT NACIONAL: Mais cooperação entre pilotos e pistas.

Pilotos

Fomos conhecer mais um piloto do MCA


Fomos conhecer quem é Luís Cardoso

IDADE: 47 anos
PROFISSÃO: Gerente numa empresa de transportes
QUANDO ENTROU NO SLOT: 2005
CARRO PREFERIDO NO SLOT: Subaru WRC (Ninco)
CARRO PREFERIDO: Ford Escort RS 1800 MKII
É FÃ DE QUE PILOTO DE RALLYE: Ari Vatanen
O QUE DESEJA PARA O SLOT NACIONAL:Que haja mais união e camaradagem entre pilotos e organizadores

Noticias - rostos.pt

Mais uma noticia, desta vez no site rostos.pt

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Prémio para réplicas

Hoje vamos apresentar o último slot réplica de um carros que correu no Nacional de Rallys.
Não sabemos muito dele, só sabemos que foi pilotado por Mário Figueiredo em 1974 no 8º Rally TAP.












terça-feira, 17 de junho de 2008

Prémio para réplicas

Hoje vamos apresentar mais um piloto e um carro. O piloto, terá sido um dos melhores pilotos nacionais, Campeão Nacional de Ralis GT em 1972.

De acordo com elementos retirados do anuário Motores 72, de Francisco Santos, o piloto António Borges,”ainda com poucas provas feitas, cerca de uma dezena, venceu com autoridade o campeonato deste ano arrecadando 3 vitórias, 4 segundos lugares e 1 terceiro lugar em 10 provas , ganhando o grupo 5 vezes o que é simplesmente notável.
O modo como subiu na classificação da Volta, depois de um engano na estrada e a sua exibição no TAP em que chegou a 3º, com quase todos os grandes europeus ainda em prova, reflectem bem a estirpe desta maior esperança do automobilismo nacional “. O carro nesta altura era um Porsche 911 2,2.

Em 1974, resolve fazer uma incursão europeia que se saldou por um 5º lugar final. Contudo, este resultado só se fica a dever ao acidente violento no rali de Lugano, que não lhe permitiu continuar a lutar até final do Campeonato Europeu, onde até aí, se encontrava na 3ª posição atrás de Walter Rohrl e Lars Carlsson.

Quanto ao carro, era o já conhecido Porsche 911 Carrera 2.7, CA-50-14, que Américo Nunes estriou no Campeonato Nacional de 73, que passou para Pedro Rasteiro até ir parar às mãos de António Borges.









Prémio para réplicas


Américo Nunes é, até este momento, o português com o maior palmarés no campo do desporto automóvel.

Inicia-se na competição em 1962, num Rali do Fim de Ano à Figueira da Foz com o seu primeiro Porsche, um 356 A, recuperado, ficando definitivamente “agarrado” à marca durante toda a sua actividade desportiva, salvo quando faz algumas provas com um Formula Ford.

Em duas décadas de competição ganhou 6 títulos nacionais, com 183 vitórias, tanto em ralis como na velocidade.

Hoje em dia, para não fugir à regra, continua a deslocar-se em Porsche.

PORSCHE 356 A , EE - 19 - 76

O Porsche 356 A, foi o primeiro carro da marca a ser adquirido por Américo Nunes.

O carro estava acidentado e terá sido recuperado por ele próprio e com ele realizou o seu primeiro rali.

O interesse desta personalização reside efectivamente no facto de ter sido o “number one” de uma longa série de Porsches do piloto.






PORSCHE 911 ST, LH - 36 - 76

Em 1970, surge o carro mais emblemático de todos os Porsche, não propriamente o mais ganhador.

Conhecido na gíria por “bomba verde”, o seu aspecto, cor e características, idolatraram-no, sem contudo ter conseguído um palmarés igual à fama, visto que terá vindo com especificações erradas, mais vocacionado para circuitos, o que o tornava muito agressivo em provas de estrada.

A sua conversão foi sendo feita por fases e mesmo assim, no seu primeiro ano de utilização, Américo Nunes conseguiu um dos títulos de Campeão Nacional de Ralis.

Foi vendido para a Madeira, depois veio novamente para o continente, foi posteriormente vendido para França, regressou a Portugal e neste momento está na posse de António Ferrão, que o utiliza em determinadas provas para clássicos.









PORSCHE 911 RS 2.7 CARRERA , CA - 50 – 14

Em 1973, Américo Nunes estreia, o que considera, o seu melhor carro de sempre, o Porsche 911 Carrera RS 2.7, um dos dois ou três exemplares, modelo RS, que saíram da fábrica pintados em roxo metalizado.

Na altura integrado no Team VIP, o carro muda de cor para azul e laranja, com a particularidade da pintura ter sido integralmente executada com a aplicação de papel autocolante, ficando apenas os bordos inferiores na cor original.

Nesse ano, o carro ganharia 2 ralis à geral em provas a contar para o Campeonato Nacional de Ralis.

Com a crise petrolífera e o 25 de Abril-74, o carro seria vendido.

Actualmente encontra-se no Porto, nas oficinas de José Leite a ser recuperado.