quinta-feira, 17 de abril de 2008

Relato da Prova da Slot Arrabida

Foi muito agradável de seguir esta 1ª prova do Memorial Carpinteiro Albino, que decorreu segundo a opinião geral dos participantes, muitíssimo bem e com uma organização isenta de qualquer reparo tanto pela rapidez na sequência das PEC’s, pelo aspecto geral na concepção dos troços, como pela rapidez na apresentação dos resultados de cada etapa. Está por isso de parabéns o Slot Clube da Arrábida.
A Nível da competição, esta desenrolou-se por 3 etapas, cada uma com 4 troços. Muito embora a ordem de partida tenha ficado estabelecida pelo prólogo, saindo para a “estrada”, em primeiro lugar, os mais rápidos, na 1ª PEC a surpresa veio do Corvett de Pedro Menezes, a sair quase do fim do pelotão, uma vez que não tinha comparecido no prólogo e que pôs “em sentido” os restantes mais rápidos, o 911 de Mário Rosas, Filipe Pires, no Fiat 124 e Pedro Figueiras no Escort, todos a perderem 1 segundo, com João Cavaco, no Ferrari GTO logo a seguir com 2 segundos.
José Serrão e Jaime Almeida perdiam-se neste inicio, um por despistes, era o primeiro a sair, e o segundo com problemas com um punho avariado, substituído à ultima hora.
Entre as Senhoras, Elisabete Duarte batia Catarina Teixeira por 3 segundos deixando Mizé a 5.
A 2ª PEC trouxe aos concorrentes alguma inquietação na zona de troço com relva, que foi desaparecendo com o decorrer das duas outras rondas.
Aqui, João Cavaco impôs-se, com Filipe Pires e Pedro Figueiras a perderem algum terreno a serem os mais penalizados neste troço, onde perderam cerca de 7 segundos para o Ferrari.
Entre as Senhoras, Mizé dava um ar da sua graça batendo a concorrência.
Nas 3ª e 4ª etapas, o Porsche 911 impôs-se à concorrência, sendo Filipe Pires aquele cujos tempos mais se aproximaram do 1º.
Grande azar para António Garcia cujo Citroen 2CV não aguenta tanta esforço, começando aqui as suas dores de cabeça com um motor a querer ir-se embora.
A 2ª etapa inicia-se com Mário Rosas a tentar defender o seu 1º Lugar, ganhando as 5ª e 6ª PEC’s, mas com João Cavaco com o Ferrari no seu encalço, perdendo apenas 1 segundo.
Estava encontrado o quarteto de onde iria sair o vencedor.
Assim, na 7ª PEC, Pedro Menezes perde por milésimos para Filipe Pires, com Cavaco e Rosas respectivamente a 1 e 2 segundos.
Na 8ª PEC o Porsche volta a dominar e é talvez este troço que ainda irá ser repetido na 3ª etapa que irá garantir o 1º lugar geral, já que as vitórias nas 9ª e 10ª PEC’s e do 124 Spyder na 11ª, não apresentavam ganhos substanciais.
Nas Senhoras, a luta era constante. Catarina Teixeira, no seu Healy ganha a 3ª PEC, onde Mizé não se entendeu muito bem e Elisabete Duarte desforra-se ganhando a 4ª PEC, com o duelo só acabar no fim do rali e favorável a Elisabete Duarte por 12 segundos. Este resultado não espelha a luta que existiu entre ambas as concorrentes, quando analisamos a diferença final, apenas porque na 1ª PEC Catarina Teixeira demorou a aquecer…
Também os mais jovens, Bernardo Rodrigues e Eduardo Fernandes não escaparam a uma guerra amigável, tendo valido ao Eduardo a sua maior calma.
E curioso será observar os resultados finais. O 3º Classificado, Pedro Menezes, fica a 173 milésimos do 2º, João Cavaco. Nos lugares secundários a luta também foi constante. Entre o 1º lugar, Gustavo Branquinho e João Garcia, a diferença cifrou-se em 941 milésimos; entre o 14º, Neto Rodrigues e Jorge Gregório, a diferença foi de 693 milésimos; André Pontes ficou a 29 centésimos do 20º, Ivo Tavares; Elisabete Duarte a 633 milésimos do 23º, Vasco Teixeira; Ricardo Terceiro a 988 milésimos da 26ª classificada, Catarina Teixeira.
Por tudo isto se poderá perceber quão disputada foi a prova e daí o pólo de interesse manifestado tanto por concorrentes como pela assistência.
Não admira que o número de concorrentes venha a aumentar e até lá vamos esperar pela próxima prova a realizar-se já no mês de Dezembro.









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