terça-feira, 17 de junho de 2008

Prémio para réplicas


Américo Nunes é, até este momento, o português com o maior palmarés no campo do desporto automóvel.

Inicia-se na competição em 1962, num Rali do Fim de Ano à Figueira da Foz com o seu primeiro Porsche, um 356 A, recuperado, ficando definitivamente “agarrado” à marca durante toda a sua actividade desportiva, salvo quando faz algumas provas com um Formula Ford.

Em duas décadas de competição ganhou 6 títulos nacionais, com 183 vitórias, tanto em ralis como na velocidade.

Hoje em dia, para não fugir à regra, continua a deslocar-se em Porsche.

PORSCHE 356 A , EE - 19 - 76

O Porsche 356 A, foi o primeiro carro da marca a ser adquirido por Américo Nunes.

O carro estava acidentado e terá sido recuperado por ele próprio e com ele realizou o seu primeiro rali.

O interesse desta personalização reside efectivamente no facto de ter sido o “number one” de uma longa série de Porsches do piloto.






PORSCHE 911 ST, LH - 36 - 76

Em 1970, surge o carro mais emblemático de todos os Porsche, não propriamente o mais ganhador.

Conhecido na gíria por “bomba verde”, o seu aspecto, cor e características, idolatraram-no, sem contudo ter conseguído um palmarés igual à fama, visto que terá vindo com especificações erradas, mais vocacionado para circuitos, o que o tornava muito agressivo em provas de estrada.

A sua conversão foi sendo feita por fases e mesmo assim, no seu primeiro ano de utilização, Américo Nunes conseguiu um dos títulos de Campeão Nacional de Ralis.

Foi vendido para a Madeira, depois veio novamente para o continente, foi posteriormente vendido para França, regressou a Portugal e neste momento está na posse de António Ferrão, que o utiliza em determinadas provas para clássicos.









PORSCHE 911 RS 2.7 CARRERA , CA - 50 – 14

Em 1973, Américo Nunes estreia, o que considera, o seu melhor carro de sempre, o Porsche 911 Carrera RS 2.7, um dos dois ou três exemplares, modelo RS, que saíram da fábrica pintados em roxo metalizado.

Na altura integrado no Team VIP, o carro muda de cor para azul e laranja, com a particularidade da pintura ter sido integralmente executada com a aplicação de papel autocolante, ficando apenas os bordos inferiores na cor original.

Nesse ano, o carro ganharia 2 ralis à geral em provas a contar para o Campeonato Nacional de Ralis.

Com a crise petrolífera e o 25 de Abril-74, o carro seria vendido.

Actualmente encontra-se no Porto, nas oficinas de José Leite a ser recuperado.












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